Segundo dados do Inpe, o número de focos de incêndio florestal aumentou 83% entre janeiro e agosto de 2019 na comparação com o mesmo período de 2018. Desde 1.º de janeiro até a terça-feira (20) foram contabilizados 74.155 focos, alta de 84% em relação ao mesmo período do ano passado. É o número mais alto desde que os registros começaram, em 2013. A última grande onda é de 2016, com 66.622 focos de queimadas nesse período.
Vanessa Barbosa. Inferno na floresta: o que sabemos sobre os incêndios na Amazônia, matéria publicada no site exame.com em 22/08/2019
Como muitas pessoas ao redor do mundo, fiquei impressionado com as imagens das queimadas que se alastraram pela floresta amazônica em Agosto de 2019.
E conforme lia mais reportagens sobre o assunto, me deparei com essa citação:
Dependendo do grau do incêndio, pode haver uma extinção local de algumas espécies, porque as que conseguem sobreviver não voltarão ali e buscarão outros hábitats.
Ao terminar de ler, imediatamente imaginei animais se desfazendo em cinzas no meio as chamas. Então foi uma questão de tempo para conseguir chegar num resultado próximo ao que imaginei.
Em setembro do mesmo ano a Australia também sofreu com incêndios igualmente devastadores em New South Wales e Queensland, onde 350 coalas, um animal encontrado somente na lá, morreram.
Apesar da falta de relação direta com os incêndios na Amazônia, ambos os eventos eram tão similares que decidi incluir mais um trabalho nessa série.
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